terça-feira, 18 de novembro de 2008

Destaque Informativo 17/11

ESTUDO: HOMENS REAGEM MELHOR QUE MULHERES QUANDO O PC ESTRAGA

 
Diante de problemas com computadores, ou outros dispositivos tecnológicos, o otimismo e a frustração variam, dependendo da idade e do sexo. É a conclusão de um estudo nos Estados Unidos,
  divulgado nessa semana. Conforme antecipado pelo CNet News, à frente dos imprevistos tecnológicos, os homens mais jovens costumam lidar melhor com o problema que as mulheres e adultos mais velhos.

Segundo o relatório do Pew Research Center's Internet & American Life Project, que entrevistou 2.054 adultos, quanto mais jovem é a pessoa, seja homem ou mulher, mais otimista ela é com relação à solução do problema.

A faixa etária que pensa resolver com mais facilidade os problemas é de 18 a 29 anos. Os entrevistados manifestaram maior confiança nas medidas adotadas para resolução do que adultos mais velhos, que tende a se sentir confusos e freqüentemente desencorajados.

Conforme o estudo, não há informações quanto a se eles conseguiram, de fato, resolver os problemas – dos 52% dos usuários que estão dispostos a aprender por conta própria como lidar com o computador, 35% consegue consertar as máquinas sem procurar ajuda.

Quanto ao gênero, os homens são significativamente mais confiantes que as mulheres – 76% contra 68% – ao lidar com percalços tecnológicos. Além disso, eles (33% dos entrevistados) são mais propensos que elas (22%) a tentar resolver o problema confiantes de que efetivamente conseguirão.

Um percentual maior de mulheres, no entanto, se mostrou disposto a buscar a ajuda de amigos, ou familiares, para lidar com a situação.

De modo geral, 48% dos entrevistados disseram que precisam de ajuda ao lidar com um novo aparelho – seja um computador ou um smartphone.

Outros 15% disseram que não conseguem resolver problemas de conexão; 38% recorrem ao suporte quando a rede cai; 28% resolvem o problema sozinhos; 15% procuram um amigo ou a família e 2% descobrem que precisam resolver o problema online.

ESTÁDIO HIGH-TECH NOS EUA TERÁ INTERNET SEM FIO E PAINÉIS SENSÍVEIS AO TOQUE

 
O New York Yankees, mais rico e popular time de beisebol dos Estados Unidos, anunciou uma parceria com a Cisco Systems, uma das gigantes do setor de tecnologia, que vai mudar o patamar dos estádios esportivos – pelo menos nos países ricos.

No que a Cisco chamou de “uma nova experiência do torcedor”, a companhia espalhou no novo estádio do time, no bairro do Bronx, em Nova York, uma infra-estrutura tecnológica (de cabos de fibra óptica e conexões wireless a computadores de telas de toque e monitores de TV de alta definição) avaliada entre US$ 15 milhões e US$ 16 milhões.

Esse sistema, chamado StadiumVision, será utilizado pelos torcedores para fazer praticamente tudo, incluindo assistir ao replay das jogadas ou encomendar alguma coisa do bar a partir de telas de toque instaladas em seus assentos ou suítes.

– É realmente algo que mudará o conceito dos estádios do futuro – diz o executivo-chefe da Cisco, John Chambers.

– Nem sabia que muitas dessas coisas existiam – maravilha-se o vice-presidente do Yankees, Hal Steinbrenner.

Tudo girará em torno do vídeo. Serão instaladas aproximadamente 1,1 mil telas planas de alta definição, onde, além de ver lances dos jogos e pedir sanduíches e cervejas, o torcedor encontrará informações sobre as condições do trânsito e os horários do metrô. Haverá monitores em todos os cantos do estádio, incluindo bares, restaurantes, museu e até banheiros.

– O recado é: quando você estiver no estádio, sempre terá a oportunidade de ver o jogo – diz Ron Ricci, diretor para de esportes e entretenimento da Cisco.

A empresa instalou a infra-estrutura em todo o estádio, atingindo potencialmente cada assento (inclusive prevendo uma fácil e rápida atualização dos sistemas para acompanhar a evolução da tecnologia no futuro). Mas na inauguração, em abril de 2009, muitas facilidades só estarão disponíveis nas suítes mais luxuosas (US$ 850 mil a temporada). Outras serão instalados depois.

Entre os equipamentos ainda não disponíveis, o mais curioso é a telepresença, em que microfones, telas e câmeras de vídeo de alta definição permitem que pessoas em locais diferentes conversem como se estivessem na mesma sala. A Cisco já realizou cerca de 150 mil encontros usando a tecnologia – economizando, para seus clientes, até US$ 250 milhões em despesas de viagem.

A telepresença poderá ser usada pelos executivos do Yankees para se comuniquem entre as bases de Nova York e Tampa (Flórida), onde fica parte da administração. Mas, por enquanto, ela terá outra função. A pedido do time, a Cisco instalará equipamentos em bibliotecas públicas, escolas e hospitais do Bronx, permitindo que as crianças do bairro falem diretamente com os jogadores.

PELÉ: ‘DUNGA NÃO FOI UM BOM JOGADOR’

 
Em um encontro comemorativo dos 50 anos da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, Pelé falou sobre o passado e o presente da seleção brasileira. Ele defendeu o treinador Dunga das críticas pelos maus resultados, mas ao comparar o técnico brasileiro a Maradona, novo treinador da seleção argentina, fez uma piada.

– Muitos bons jogadores não deram certo como treinador. Foi assim com Didi, Vavá, Pepe no Brasil. Beckenbauer na Alemanha é uma exceção. Vamos ver como Maradona se sai. Dunga? Eu disse “bons jogadores”. O Dunga não foi um deles – disse Pelé, arrancando gargalhadas dos presentes no Estádio Rasunda, em Estocolmo.

Em seguida, o Rei do Futebol pegou mais leve com Dunga.

– Falando mais seriamente agora: Dunga não pode ser culpado por tudo. Os jogadores hoje em dia não tem mais tempo para treinar, então isso nivela por baixo as equipes. Não faz mais diferença se você enfrenta Venezuela ou outra equipe teoricamente mais fraca.

O tricampeão mundial voltou a defender a formação de uma equipe com jogadores que atuam no Brasil.

– Eu fui criticado quando disse isso, mas acho que não me entenderam direito. Acho apenas que se você puder treinar durante um mês uma seleção formada apenas por jogadores que atuam no Brasil eles podem fazer um papel melhor. Como disse, sem tempo adequado para se preparar, as equipes são todas iguais.

Pelé está em Estocolmo como convidado da premiação anual do futebol sueco, que homenageia os jogadores que disputaram a final da Copa de 1958, vencida pelo Brasil por 5 a 2.

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